Preço futuro do milho frente ao físico, dados de maio (27)
O preço futuro do milho voltou a precificar um cenário mais positivo em relação ao físico no final de maio.
O preço do milho no mercado físico segue pressionado em 2024 e acumulando a maior perda entre as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews (clique aqui). No entanto, a perspectiva futura com relação ao preço do grão voltou a ficar mais otimista em relação ao físico, como revela o comportamento do preço do contrato futuro para setembro de 2024 (Figura).
A Figura a seguir ilustra a evolução do preço do milho no mercado físico (Cepea) e futuro, para vencimento em setembro de 2024, em Reais por saca, até a parcial de maio (27).
O preço do grão em 2024, até maio (27), acumulou queda de 13,8%, cotado a R$59,7 por saca. O valor médio parcial de maio ficou em R$58,9 por saca foi o menor valor nominal médio desde setembro de 2023, mas 1,2% acima do praticado em maio de 2023 (R$58,2).
Vale lembrar que o Farmnews atualiza, diariamente, os dados dos preços do mercado futuro do boi gordo (clique aqui), milho (clique aqui) e soja (clique aqui)!
A Figura abaixo apresenta dados de preço do milho no mercado físico (Cepea) e dos contratos futuros, segundo B3, entre julho de 2024 e maio de 2025, em Reais por saca, no dia 27 de maio.
O preço futuro do milho projeta alta gradativa, com perspectiva de valores próximos a R$70,0 por saca ao longo da primeira metade de 2025.
E por falar na comparação do preço do mercado físico e futuro do milho, o Farmnews também apresenta esses dados, diariamente, para os contratos com maior liquidez. Clique aqui e confira!
A exportação de milho do Brasil, entre janeiro e abril de 2024 somou 7,1 milhões de toneladas, valor abaixo do observado no mesmo período de 2023 (10,3 milhões), mas acima dos valores praticados no acumulado até abril nos anos anteriores a 2023.
Vale destacar também que ao contrário do milho, o preço da soja segue em forte recuperação, inclusive alcançando o maior patamar de 2024 na parcial de maio. Clique aqui e confira a evolução mensal do preço nominal da oleaginosa desde 2020.
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