Preço futuro do milho para 2024: destaque de alta no fim de 2023
O preço futuro do milho para 2024 segue escalada de valorização em dezembro, com o contrato para março voltando a ficar acima de R$75,0 por saca.
O preço do milho mantém ritmo de valorização tanto no mercado físico como futuro. No mercado físico (Cepea), o preço alcançou em dezembro (8) o maior valor desde o final de abril (27), cotado a R$65,94 por saca. Já o contrato futuro para vencimento em março de 2024 foi cotado a R$75,39 por saca no mesmo dia, o maior patamar desde abril (18) (primeira Figura).
Vale lembrar também que o Farmnews atualiza, diariamente, os preços dos contratos futuros do milho em aberto e de maior liquidez. Clique aqui e acompanhe!
A Figura a seguir ilustra a evolução diária do preço futuro para vencimento em março de 2024 (CCMH24), avaliado em Reais por saca, ao longo de 2023.
O preço futuro do milho para março de 2024 de R$75,39 por saca projeta valorização de 14,3% frente ao preço observado na parcial de dezembro (8) no mercado físico.
Pois é, a expectativa futura do preço do milho segue positiva comparado ao valor atual do grão. E os dados da Conab divulgados no início de dezembro reforçaram o cenário de uma oferta menor e da queda nos estoques do grão no País para a próxima safra (2023/24).
A revisão dos dados de dezembro de 2023 realizados pela Conab mostram uma expectativa de estoque final de milho para a safra 2023/24 de 6,34 milhões de toneladas, valor 37,5% menor que a previsão anterior, de novembro (10,16 milhões de toneladas). Essa queda acontece pela redução da previsão de produção, que deve alcançar 126,97 milhões de toneladas. Lembrando que em novembro de 2023 a Conab estimava que a safra de milho na safra 2023/24 alcançasse produção de 131,32 milhões de toneladas.
A Figura abaixo apresenta dados do preço do milho (Cepea) e dos contratos futuros, em Reais por saca, no dia 8 de dezembro.
É importante ressaltar que no acumulado de 2023, até novembro, o Brasil exportou 49,93 milhões de toneladas em milho, recorde histórico para o período e 35,1% acima do praticado no mesmo período de 2022 (36,94 milhões de toneladas). O recorde anterior aconteceu em 2019, quando naquele ano as exportações somaram 38,09 milhões de toneladas de milho do Brasil.
A semeadura de milho primeira safra segue atrasada nos principais estados produtores do País. No acumulado até dezembro (2), o plantio do grão alcançou 60,0% da área esperada, valor abaixo do observado no mesmo período de 2022 (71,2%). Os estados que concentram os maiores atrasos são Goiás (-47,0%), São Paulo (-33,0%), Bahia (-24,0%) e Minas Gerais (-19,0%).
E mudando de assunto, o Farmnews destacou a importância marketing no agronegócio e, as estratégias para potenciar vendas e resultados. Clique aqui e confira!
Clique aqui e receba os estudos do Farmnews pelo WhatsApp!