O preço futuro do milho voltou a cair na primeira metade de setembro, diminuindo a expectativa de valorização frente ao valor atual da saca.

O preço do milho no mercado físico mostrou sinais de recuperação na primeira metade de setembro (primeira Figura), inclusive sendo o destaque de alta entre as commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews frente ao valor que encerrou agosto (clique aqui).

A Figura ilustra a evolução diária do preço nominal do milho (Cepea), em Reais por saca em 2024 e a parcial de 2025.

O preço do milho (Cepea) voltou a ficar mais distante da mínima em setembro, novamente acima de R$65,0 por saca, mas ainda acumulando perda 10,1% em relação ao valor que encerrou 2024 (R$72,7).

O Farmnews atualizou os dados do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja, valores médios nominais, nos meses de setembro, entre 2018 e a primeira metade de 2025, tanto em moeda nacional (clique aqui) como em dólares (clique aqui).

O movimento de recuperação no preço do milho no mercado físico na parcial de setembro não foi acompanhado na expectativa de alta futura do preço do grão, com o vencimento para novembro (linha azul da segunda Figura abaixo), mais próximo da referência Cepea (segunda Figura).

A Figura ilustra a evolução diária do preço do milho no mercado físico (Cepea) e futuro (B3) para vencimento em novembro de 2025, em Reais por saca, ao longo de 2025.

O preço futuro do milho novembro de 2025 foi cotado a R$67,2 por saca em setembro (17), o que precifica uma alta de 2,8% ou R$1,8 por saca em relação a referência no físico (R$65,4).

Aliás, o mercado futuro do milho precifica alta para todos os contratos em aberto de maior liquidez em setembro (17), como mostram os dados da terceira Figura.

A Figura apresenta os dados do preço do milho no mercado físico (Cepea) e futuro, para os vencimentos entre setembro de 2025 e novembro de 2026, em Reais por saca, valor de ajuste, em setembro (17).

 O USDA inclusive apresentou os dados de produção e estoque mundial de milho esperados para a safra 2025/26, de acordo com a revisão de setembro de 2025, com destaque a queda na previsão de oferta e estoque frente a estimava anterior, de agosto. Clique aqui e confira os dados!

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