Além da possibilidade de safra recorde, os compradores pressionam, para baixo, os preços do milho no Brasil em junho de 2020.
Os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro, influenciados pela pressão de compradores, que estão atentos à colheita da segunda safra. Segundo colaboradores do Cepea, apesar do atraso do semeio em algumas regiões, o clima favorável na finalização do desenvolvimento tende a elevar a produtividade e resultar em produção recorde. As atividades de campo ainda estão no começo, mas já se observa maior oferta de milho no mercado de lotes.
A Figura a seguir ilustra a evolução diária do preço do milho, em valor nominal, segundo indicador Cepea, em Reais por saca, em 2020, até a parcial de junho (dia 11).
Pois é. no acumulado parcial do ano, até o dia 11 de junho, o preço do milho apresenta queda de 3,1%, uma vez que iniciou 2020 cotado a R$48,43 por saca. E apenas em junho, o milho acumulou queda de 6,5%, já que encerrou maio a R$50,19 por saca e no dia 11 de junho o valor foi de R$46,92 por saca.
E adicionalmente a possibilidade de safra recorde, a exportação de milho do Brasil no acumulado entre janeiro e maio de 2020 caiu forte.
Isso porque no acumulado dos 5 primeiros meses de 2020 o País exportou o equivalente a US$543,0 milhões, valor muito abaixo do observado no mesmo período de 2019 (US$1,34 bilhão). Clique aqui e confira os dados!
E por falar em safra recorde no brasil, vale lembrar que o USDA revisou, em junho, as estimativas de produção e estoque mundial de milho para 2020/21. O fato é que na safra 2020/21 é esperado que a produção mundial de milho alcance 1,18 bilhões de toneladas, valor 6,7% maior que o observado na safra 2019/20 (1,11 bilhão) e 5,3% maior que 2018/19 (1,12 bilhão). Clique aqui e confira!
E por falar em Brasil, a rentabilidade do milho 2ª safra, em 2019/20 tem perspectiva positiva ao contrário das perdas observadas na safra anterior. Clique aqui e saiba mais do assunto!
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