Preços da soja em grão divergem de seus derivados, farelo e óleo
Embora os preços da soja em grão não tenham registrado reações significativas em julho, os valores da oleaginosa subiram mais que as cotações dos derivados, farelo e óleo de soja.
Tal comportamento divergente dos preços da soja em grão e dos seus derivados tem reduzido a margem de lucro das indústrias.
O comportamento dos preços da soja em relação ao milho, boi gordo e bezerro foi apresentado pelo Farmnews (clique aqui e saiba mais).
O milho foi a commodity que mais caiu de preço até o momento, em 2017. A queda nas cotações do milho em 2017 atingem cerca de 30,0 (até julho). Clique aqui e saiba mais sobre o mercado do milho no país!
Por outro lado, o comportamento de preço da soja em grão mostra maior estabilidade e tem sido a commodity com menor desvalorização até o momento dentre as 4 avaliadas pelo Farmnews. A queda da soja está próxima de 7,0% no primeiro semestre do ano.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à retração de sojicultores brasileiros das vendas envolvendo grandes lotes, visto que o processamento da oleaginosa pode aumentar no Brasil – por conta de uma maior demanda por óleo.
Além disso, há incertezas quanto à qualidade da soja nos Estados Unidos e expectativas de valorização do dólar frente ao Real.
Apesar de haver sinais de uma recuperação econômica no país ainda que discreto (clique aqui), o cenário político-econômico segue instável e, com isso, aumenta a volatilidade da moeda americana.
Clique aqui e saiba mais sobre a estratégia do MAPA prevê incentivo à abertura de novos destinos aos produtos do país e exportação de mercadorias de alta qualidade.
Ampliar a participação do país no mercado agrícola mundial é o principal objetivo da estratégia estabelecida pelo MAPA para promoção do agronegócio brasileiro, por meio de política pública específica, durante o período de 2019 a 2022.
Clique aqui e saiba mais dos desafios e dificuldades do Brasil no mercado agrícola mundial.
A produção brasileira de grãos deverá chegar a 288,2 milhões de toneladas nos próximos 10 anos.
A produção brasileira de grãos deverá acréscimo de 51 milhões de toneladas em relação à atual safra (2016/2017), de 237,2 milhões, o que representa um incremento de 21,5%.
Milho e soja continuarão puxando a expansão da produção brasileira de grãos até 2026/27 (clique aqui).
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