A taxa de abate de vacas em relação ao total de bovinos abatidos no Brasil caiu sensivelmente em 2020.

Pois é, os patamares recorde de preço, especialmente dos animais de reposição, tem estimulado a atividade de cria e contribuído para a retenção de fêmeas. Vale lembrar que na parcial de 2020 até setembro (18) o preço do bezerro foi cotado a R$2.210,7 por cabeça, o maior valor já praticado segundo indicador Cepea (base Mato Grosso do Sul). Clique aqui e saiba mais do assunto!

Além da queda no ritmo de bovinos abatidos ao longo de 2020, a taxa de vacas abatidas em relação ao total de animais destinados ao abate no Brasil caiu sensivelmente, inclusive ficando abaixo de 30% no 2° trimestre de 2020, o que não foi observado ao longo do período avaliado, desde 2011, como ilustra a Figura a seguir.

A Figura abaixo ilustra a taxa de abate de vacas no Brasil, no 2° trimestre de cada ano, de 2011 a 2020, segundo dados do IBGE.

A taxa de abate de vacas no 2° trimestre de 2020 foi de 27,9% e a menor ao longo da série apresentada acima, desde 2011.

O fato é que entre abril e junho de 2020 o Brasil abateu 7,30 milhões de animais e destes, apenas 2,03 milhões foram de vacas. Em termos absolutos, o País abateu 4,26 milhões de vacas na primeira metade de 2020, valor 18,1% menor que o observado no mesmo período de 2019 (5,12 milhões de vacas).

Aliás, o ritmo de abate de vacas no 2° trimestre de 2020, em valor absoluto, de 2,03 milhões foi o menor desde 4° trimestre de 2015, quando o abate somou 2,02 milhões de cabeças de vacas.

A expectativa com essa redução do abate de fêmeas é que o rebanho de bovinos no Brasil siga em crescimento, assim como tem acontecido nos últimos anos, como revelam os dados do rebanho brasileiro.

O ritmo de abate de bovinos no 2° trimestre de 2020, no Brasil, segue em queda e alcança menor valor para o período em 10 anos. Clique aqui e confira os dados!

Receba os estudos do Farmnews no WhatsApp!