Taxa de abate de vacas e novilhas: dados finais de 2024 reforçam expectativa otimista!

O Farmnews apresenta os dados da taxa de abate de vacas e novilhas em relação ao total de bovinos abatidos no País entre os anos de 2006 e 2024.
O abate oficial de bovinos no Brasil em 2024 foi recorde, somando 39,19 milhões de cabeças (Tabela), superando o recorde anterior, de 2013, quando naquele ano foram abatidas, oficialmente, 34,41 milhões de cabeças. E vale destacar também que foi o terceiro ano consecutivo em que o ritmo de abate de bovinos no País aumentou.
O aumento no abate de bovinos aconteceu principalmente devido ao aumento do abate de fêmeas (vacas e novilhas) que, também alcançou patamares recordes (Tabela). O fato é que o Brasil nunca abateu tanta vaca e novilha como em 2024, em valores absolutos. O abate de vacas e novilhas, somado, foi de 16,90 milhões de cabeças, valor muito acima dos anos anteriores e do recorde anterior, de 2013 (14,47 milhões de cabeças).
A Tabela apresenta os dados de abate oficial de bovinos no Brasil, em milhões de cabeças, entre 2006 e 2024, segundo dados do IBGE-Sidra e a respectiva taxa de abate de fêmeas (vacas e novilhas) no período.

A taxa de abate de vacas e novilhas em relação ao total oficial de bovinos abatidos no País foi de 43,1% em 2024, o terceiro ano consecutivo de alta e no maior valor desde 2006.
O fato é que o elevado ritmo de abate de fêmeas ao longo dos últimos anos já começa a mostrar sinais no comportamento de preço da reposição. O assunto tem sido amplamente discutido no Farmnews e os dados finais de 2024 apenas reforçam a expectativa de valorização do bezerro que, inclusive já mostra sinais de recuperação em 2025, ainda que de modo discreto.
E por falar no preço do bezerro, clique aqui e confira a variação acumulada do preço da categoria de reposição ao longo de 2025, até a primeira quinzena de março.
O preço do boi gordo, apesar da pressão negativa ao longo dos primeiros meses de 2025 (clique aqui), segue em patamares muito acima do praticado no mesmo período dos anos anteriores e, com o mercado futuro precificando recuperação ao longo do ano, especialmente no segundo semestre (clique aqui).
Além da esperada redução na oferta de animais para o abate, a demanda segue aquecida, especialmente quando o assunto é exportação de carne bovina (clique aqui) e bovinos vivos (clique aqui).
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