sexta-feira, dezembro 5, 2025

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Venda de carne bovina segue boa e deve melhorar ainda mais em dezembro

Início de mês apresenta bom desempenho de venda de carne bovina, sem travar, e com a expectativa de melhora ao longo de dezembro!

A primeira semana do mês iniciou com ritmo considerável de vendas embora, ainda, não muito aquecido, o que deve acontecer com maior intensidade no fim de semana, impulsionada pelo quinto dia útil, logo, o recebimento dos salários.

No atacado de carne com osso, o comportamento dos preços foi distinto entre as carcaças casadas.

A carcaça casada do boi capão subiu 0,2%, cotada em R$22,00/kg, enquanto a do boi inteiro recuou 0,7%, negociada em R$21,00/kg.

Entre as fêmeas, não houve alterações. A carcaça casada da vaca permaneceu em R$20,50/kg e a da novilha em R$21,00/kg.

No mercado atacadista de carne desossada, os preços seguem firmes, tanto para os cortes do traseiro, como os do dianteiro. O preço médio geral avançou 1,1%.

Nos cortes do traseiro, a média de preço subiu 1,2%, com 12 cortes em alta, dois em queda e dois estáveis. Os destaques foram o filé mignon sem cordão, com valorização de 3,3%, e o filé mignon com cordão, que registrou aumento de 3,2%.

No dianteiro, a cotação média subiu 0,6%, com a maior variação sendo a alta de 3,3% no peito bovino. Nessa categoria, três cortes subiram e três recuaram.

No varejo, apesar de recuos pontuais em alguns cortes, nenhuma média geral dos estados monitorados apresentou queda.

Em São Paulo, a média aumentou 0,6%, com 14 cortes em alta, cinco em queda e dois estáveis. A picanha maturada e a fraldinha foram os destaques, ambas com valorização de 3,6%.

No Paraná, houve alta de 0,4% na média, com 11 cortes em alta, oito em queda e dois estáveis. Com destaque para o miolo de alcatra, com 3,9%, e da fraldinha, com 3,5%.

Em Minas Gerais, a média subiu 0,1%, sustentada principalmente pela alta de 3,8% do filé mignon sem cordão, com nove cortes em alta, nove estáveis e três sem alteração.

No Rio de Janeiro, a média permaneceu estável; foram 11 cortes em alta, oito em queda e dois estáveis. Os destaques ficaram para a queda de 3,7% da maminha e a alta de 3,6% do coxão duro.

No curto prazo, a venda de carne bovina deve seguir em bom ritmo, impulsionadas pelo recebimento dos salários e pelas confraternizações de fim de ano, que tendem a movimentar o mercado.

Relação de troca em novembro

Em novembro, considerando do primeiro ao último dia útil, a cotação do dianteiro subiu 0,9%, ou R$0,15/kg, fechando em R$16,85/kg. As cotações das demais proteínas comparadas também seguiram na mesma direção.

A cotação da carcaça especial suína* apresentou aumento de 0,8%, ou R$0,10/kg, cotada em R$12,60/kg. A relação de troca permaneceu igual no início e no fim do mês: com 1kg de dianteiro foi possível adquirir 1,34kg de carne suína.

O frango médio** valorizou 2,3%, ou R$0,17/kg, sendo negociado em R$7,47/kg. A relação de troca melhorou 1,4% para a carne bovina frente ao frango. No início do mês, 1kg de dianteiro comprava 2,29kg de frango, e no fechamento, passou a comprar 2,26kg.

*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.

**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.

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A exportação de carne bovina do Brasil alcançou o segundo maior valor histórico, avaliado pelo ritmo de embarque, em novembro de 2025, atrás apenas do valor praticado no mês anterior! Os embarques de carne bovina in natura, congelada e fresca, somaram 318,49 mil toneladas métricas, alta de 39,6% frente ao recorde anterior para o período do ano, de 2024. Clique aqui e confira os dados de exportação de carne bovina do Brasil nos meses de novembro e no acumulado até novembro entre 2015 e 2025!

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O Farmnews inclusive atualizou os dados do preço corrigido do boi gordo (clique aqui) e do bezerro (clique aqui), o que reforça a expectativa de alta em 2026.

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