No atacado, apesar da demanda estar aquém do esperado, o preço da carne bovina segue sustentado, muito em função da menor oferta de bovinos terminados.
Apesar de aquém do esperado, as vendas de carne bovina seguem acontecendo e no final da primeira quinzena de novembro a demanda esteve em ritmo apenas razoável.
No atacado, apesar da demanda estar aquém do esperado, o preço da carne bovina segue sustentado, muito em função da menor oferta de bovinos terminados e, consequentemente, da valorização da arroba.
O preço do boi gordo se mantém em recuperação em novembro, acumulando o quarto mês consecutivo de valorização, embora pela primeira vez, em 15 meses, abaixo do valor nominal praticado no mesmo período do ano anterior (clique aqui).
Além disso, as exportações seguem aquecidas, com recorde em outubro – 320,6 mil toneladas de carne in natura embarcadas, volume 18,6% maior que o registrado no mesmo período de 2024. Vale lembrar também que a exportação de carne bovina do Brasil iniciou novembro em forte alta, indicando que novo recorde para o período do ano pode ser novamente alcançado! Clique aqui!
O atacado de carne com osso segue sustentado e não registra ajustes negativos desde a última semana de setembro para as carcaças casadas.
Na semana, a cotação da carcaça casada do boi capão subiu 3,9%, negociada em R$22,40/kg, e a do boi inteiro subiu 3,4%, cotada em R$21,40/kg.
Entre as fêmeas, a alta foi de 3,3% para a vaca, comercializada em R$20,65/kg, enquanto, para a novilha, o aumento foi de 3,6%, apregoada em R$21,40/kg.
Os preços no atacado de carne com osso estão aproximando-se da máxima em um ano – a diferença, com uma margem bem mais interessante na comparação anual em função do preço do boi gordo.
No atacado de carne sem osso, o movimento também foi de alta, com valorização de 1,7% na média geral.
A cotação média do traseiro subiu 1,6%, sustentada pela alta de 15 dos 16 cortes, com recuo apenas para a alcatra completa (-0,6%). A maior variação foi para o filé mignon sem cordão, que subiu 2,9%.
Para os cortes do dianteiro, a média apresentou alta de 1,7%, com ajuste positivo nos seis cortes monitorados. O destaque foi para a paleta com músculo, que apresentou ajuste de 2,9%.
No varejo, o movimento foi alternado entre os estados.
Em São Paulo, a cotação média apresentou alta de 0,6%. No estado, dez cortes apresentaram alta, cinco caíram e seis permaneceram estáveis. O destaque foi para o preço da fraldinha, que subiu 3,6%.
Minas Gerais também apresentou ajuste positivo na cotação média, de 0,1%, com alta em 13 cortes, queda em sete e um inalterado.
No Paraná, houve desvalorização de 0,2% na média de preços; no entanto, 12 cortes não apresentaram alteração nesse período no estado, com quatro cortes em alta e cinco em queda. A maior variação entre os cortes foi negativa, de 1,9%, para a paleta.
O Rio de Janeiro apresentou ajuste negativo de 0,1%, com cinco cortes em queda, cinco em alta e 11 permanecendo estáveis. O destaque foi o contrafilé, que caiu 2,7%.
No curto prazo, as vendas podem desacelerar com a chegada da segunda quinzena, período que tende a ser menos movimentado.

Veja também que o IBGE divulgou os dados preliminares do abate oficial de bovinos no Brasil no 3° trimestre de 2025 que, acumulou o quarto ano consecutivo de alta e renovou a máxima para o período do ano. Clique aqui e saiba mais!

O Farmnews apresentou a variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja no acumulado até a primeira metade de novembro de 2025. Clique aqui e confira os dados!
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