Os preços do óleo de soja estão em alta no Brasil, atingindo os maiores patamares desde fevereiro deste ano, em termos nominais.
O aumento dos valores do óleo de soja está atrelado à firme demanda doméstica, principalmente do setor de biodiesel, e ao crescimento das exportações.
Na contramão deste movimento, as cotações da soja em grão e do farelo vêm se enfraquecendo, refletindo a redução dos embarques brasileiros e expectativas de estoques elevados no fim da temporada 2016/17, o que tem deixado compradores cautelosos nas negociações.
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A Figura abaixo destaca o comportamento dos preços nominais da soja em grão em 2017, segundo indicador Cepea/Esalq.
Apesar da queda nos preços da soja em 2017, nos últimos meses os preços tem se mantido relativamente estáveis.
No ano a queda nos preços da soja acumulam queda de 10,9%, sendo que em abril o preço atingiu o patamar mais baixo do ano (R$64,25 por saca). De lá para cá os preços se recuperaram um pouco e desde a mínima do ano a soja reagiu 7,0%.
No entanto, os preços continuam pressionados e em patamares bastante inferior na base anual de comparação, ou seja, em relação a 2016..
A maior oferta na Argentina e expectativas de safra volumosa na temporada 2017/18 dos Estados Unidos também têm pressionado os valores no Brasil.
A Figura a seguir ilustra o comportamento de preços da soja em termos médios anuais, desde 2010.
Vale ressaltar que em todos os meses de 2017 o preço médio da soja esteve abaixo do valor praticado no mesmo período do ano passado.
Atualmente (jun-17), o preço médio da soja está 27.6% abaixo do observado em jun-16. É uma diferença bastante significativa, uma vez que há um ano atrás o preço médio da soja estava em R$95,2 por saca e em junho de 2017 segue abaixo de R$69,0 por saca.
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