Preços da soja acumulam queda acima de 20% desde a máxima de 2018!
Desde a máxima de 2018, em setembro, os preços da soja acumulam queda de 22,0% até o início de 2019.
A desvalorização do Real frente ao dólar, que torna a commodity brasileira menos atrativa aos importadores, tem pressionado as cotações internas da soja neste início de 2019, segundo levantamento do Cepea.
E por falar em desvalorização, clique aqui e confira os dados históricos da cotação do dólar ao longo de 10 anos, de 2009 a 2018.
Além disso, com expectativas de que a China volte a comprar maiores volumes de soja dos Estados Unidos, compradores domésticos consultados pelo Cepea seguem retraídos, também no aguardo da maior oferta da nova safra brasileira.
No acumulado de 2019, o indicador Cepea/Esalq da soja Paranaguá (PR) registrou queda de 5,6%, já que encerrou o ano de 2018 cotado a R$80,17 por saca e no dia 14 de janeiro de 2019 o valor foi de R$75,67 por saca de 60 kg. Vale destacar que o preço da soja, em Paranaguá, perdeu 22,0% desde a máxima observada no ano de 2018, quando o valor da oleaginosa chegou a R$97,39 por saca em setembro.
Esse movimento de queda dos preços da soja desde setembro de 2018 e que se estende a este início de 2019 tem melhorado o poder de compra do pecuarista no momento de trocar o boi gordo pela oleaginosa, como destaca o Farmnews (clique aqui).
O movimento baixista nos preços da soja, no entanto, é limitado pela disparidade entre as ofertas de compradores e vendedores, que chega a 5 Reais por saca de 60 kg em diversas regiões consultadas pelo Cepea.
E já que o assunto é preços da soja, clique aqui e confira os dados históricos dos preços corrigidos da oleaginosa entre 2009 e 2018.
A Figura a seguir ilustra a evolução diária dos preços da soja, base Paranaguá, segundo dados do Cepea/Esalq, em valores nominais, de janeiro de 2018 a parcial de janeiro de 2019.
O Farmnews apresenta a média de produtividade da soja entre os principais países produtores na safra 2018/19.
Afinal, qual os países apresentaram as melhores produtividades em termos de produção da oleaginosa por área? Clique aqui e confira!
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