Setor de máquinas e implementos: análise de 2017 e perspectivas para 2018!
O ano de 2017 foi de bons resultados para o setor de máquinas e implementos do Brasil. E o que esperar para 2018?
As reformas implementadas pelo governo no ano passado com foco na recuperação da economia nacional, juntamente com o recorde de safra, impulsionaram os investimentos e o desenvolvimento ainda maior do setor de máquinas e implementos agrícolas em 2017.
Essa é a análise feita pelo presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Abimaq, Pedro Estevão Bastos. “O ano passado foi muito bom para o setor, tivemos uma safra recorde e um ótimo desempenho nas vendas de máquinas e implementos agrícolas”, avalia Bastos.
Programas como Moderfrota, Pronamp e Pronaf tiveram recursos adequados e o fluxo foi ininterrupto durante todo o ano. “Isso aconteceu graças ao trabalho do MAPA e BNDES, destaca.
De acordo com Bastos, todos os anos, o setor de máquinas e implementos agrícolas tem ofertado produtos com novas tecnologias que trazem ganhos em produtividade.
“A cada ano, o setor traz novidades que melhoram a precisão, se conectam à internet possibilitando um grande salto na gestão dos processos administrativos e agronômicos nas propriedades”, explica. “O melhor feedback é o resultado das vendas do setor que entrará no terceiro ano de recuperação, mostrando que o agricultor investe em novas tecnologias”, completa.
Até outubro de 2017, as estatísticas da Abimaq apontavam um crescimento de 11% no faturamento das empresas associadas da CSMIA/Abimaq, comparado ao mesmo período de 2016. “Reforçando este resultado, os desembolsos de financiamentos de máquinas e implementos agrícolas no ano passado, conforme apontamento do Banco Central, atingiram a marca de R$ 12,8 bilhões, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior”, acrescenta Bastos.
“Em 2016 e 2017, recuperamos as vendas de máquinas e implementos. Já em 2018, devemos ter um crescimento menor nos negócios, ao redor de 5%”, afirma. “Mas a base de comparação é maior, portanto, vamos ter outro ano de bons negócios no campo”, prevê.
De acordo com o executivo, o investimento na modernização do parque de máquinas e implementos agrícolas é essencial para manter e aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro, e as linhas de financiamento são os instrumentos para os agricultores acessarem essas novas tecnologias.
“Dentro da indústria de bens de capital, o setor de máquinas agrícolas tem se destacado, em razão da competitividade do agronegócio nacional, que tem no mercado externo um dos principais fatores chaves”, enfatiza o presidente. “A recessão afetou outros setores da economia, mas não atingiu as exportações dos principais produtos agrícolas.”
O Farmnews destaca artigo do IEA que apresenta os números do setor de máquinas e implementos agrícolas no país nos últimos anos. Clique aqui e confira!
Adaptado de SNA
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