quarta-feira, novembro 26, 2025

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Venda de carne bovina no varejo desacelera, mas não trava!

A venda de carne bovina no varejo desacelerou em outubro, com o avanço do mês, mas não travou!

Mesmo com o avanço da segunda quinzena, o varejo segue ativo, mas com menor ritmo de vendas. Apesar do avanço do mês, a venda de carne bovina no varejo paulista segue em ritmo considerável – mas perdendo o fôlego –, especialmente em comparação com o mês anterior, quando estiveram travadas.

No atacado de carne com osso, as cotações subiram para todas as categorias de carcaça casada.

A carcaça casada do boi capão teve alta de 2,0%, cotada em R$20,90/kg, enquanto a do boi inteiro apresentou acréscimo de 2,1%, apregoada em R$19,90/kg.

Entre as fêmeas, o aumento também foi de 2,1%, com a carcaça casada da vaca negociada em R$19,25/kg e a da novilha em R$19,75/kg.

No setor de carne sem osso no atacado, a média geral caiu 0,1%, puxada pelo recuo no traseiro. A média dos cortes do dianteiro não mudou na semana.

Para os cortes do traseiro, a média da cotação recuou 0,1%, reflexo da queda de 0,5% no coxão duro e no contrafilé. Nessa categoria, foram registradas quedas em quatro cortes, alta em um e estabilidade em 11.

Sem alteração na média geral, a maior variação dos cortes do dianteiro foi o lombinho, que subiu 0,5%. Do total, dois cortes apresentaram alta, dois queda e os outros dois ficaram estáveis.

No varejo, o comportamento entre os estados foi divergente: São Paulo e Minas Gerais registraram altas, enquanto Paraná e Rio de Janeiro apresentaram quedas.

Em São Paulo, o ajuste positivo foi de 0,1%. Apesar de a maioria dos cortes apresentar queda – dez em recuo, seis em alta e cinco estáveis – os destaques foram as valorizações de 3,2% para a maminha e de 2,3% para o lagarto.

Em Minas Gerais, a média de preços valorizou 0,3%, com alta em nove cortes, queda em cinco e estabilidade em sete. O destaque foi o coxão mole, que subiu 2,5%.

No Paraná, houve queda de 0,4%, com recuo em nove cortes, alta em cinco e estabilidade em sete. As maiores variações foram as quedas de 2,8% para o miolo de alcatra e para a paleta.

No Rio de Janeiro, o recuo foi de 0,5%, com dez cortes em queda, cinco em alta e seis estáveis. O destaque foi o acém, que subiu 2,7%.

No curto prazo, é esperada uma desaceleração na venda de carne bovina como sazonalmente acontece com o avanço da segunda quinzena do mês e o menor do poder de compra dos consumidores.

Tabela 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo, em R$/kg.

venda de carne bovina

E além da expectativa de um consumo interno mais forte nos meses finais de 2025, a exportação de carne bovina segue em alta. Os dados parciais de outubro de 2025 mostraram novo crescimento em relação a outubro de 2024, indicando de novo recorde para um mês de outubro possa ser alcançado (clique aqui).

Vale lembrar que em setembro de 2025 o Brasil embarcou o maior volume mensal da história, de 294,0 mil toneladas e um faturamento igualmente recorde, de US$1,76 bilhão. No acumulado de 2025, até setembro, as vendas do Brasil somaram 2,12 milhão de toneladas métricas de carne bovina in natura e um faturamento de US$11,37 bilhões. Isso corresponde a uma alta de 37,2% na receita e 15,2% nos embarques frente ao mesmo período de 2024.

Tabela 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana, em R$/kg.

venda de carne bovina

O Farmnews comparou a variação acumulada do preço do boi gordo, suíno vivo e do frango congelado ao longo de 2025, até a primeira quinzena de outubro. O preço do frango congelado no atacado paulista (Cepea) foi o destaque de valorização na primeira metade de outubro, quando comparado ao boi gordo e ao suíno vivo, com alta de 2,5% frente ao valor que encerrou setembro. Contudo, o frango congelado segue acumulando queda em 2025, até a primeira metade de outubro, assim como acontece com o boi gordo. Clique aqui e saiba mais!

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